A menina entrou, apagou a luz do quarto, deitou sobre a cama bagunçada e dormiu.
sonhou com laços de fitas, coelhos, nostalgias, príncipes pequeninos, músicas orquestradas e sorrisos compartilhados. Não sabia, mas o tempo todo ela brilhava, inundava de luz o quarto que lutava para permanecer escuro. Era uma luz forte que saia dela, bonita de se ver, tocava na gente e entrava no corpo sem pedir licença... luz de fazer os olhos marejarem.
O dia bateu na janela, a luz da menina que tomava conta de tudo o deixou entrar, e sem rodeios saiu! Fugiu pra fora por fresta aberta e unindo-se a claridade cantada pelos passarinhos ganhou a rua, fazendo do inicio da manhã um sonho.
Um sonho de menina fluorecente.
sábado, 30 de janeiro de 2010
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