quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

enquanto a Morte não vem...

É a rua que me chama. Não tem jeito. Disposto a percorrer o vasto de toda a solidão, composto de segredos antigos e novas vontades, eu vou. É a rua que me chama. Não tem jeito. Minha fuga é a figa do pega-pega infinito que nós dois travamos. Vou me esconder no mundo. Conte até cem e nunca mais me procure. Eu, te esperarei por aí. Insólito e carregado de boas desesperanças e segundas intenções. É a rua que me chama. Não tem jeito. Sem escolha me perco nos domínios da estrada. Sigo até meus pés chorarem. Até sangrarem todos os sorrisos que eu encontrar no caminho. Até pousar sobre mim a única mulher que me quer pra sempre.

2 comentários:

  1. Talvez em uma das esquinas desta espera infinita, o limiar de uma quimera quebre a sombra deste solitário horizonte, varrendo qualquer vestígio de ontem, porque o que foi não precisa reinar, e o que virá pode vencer a realidade, ou compô-la de multiplas verdades.


    e.

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  2. O QUE POUSA SOBRE MIM É APENAS UMA SOMBRA.O QUE ME SOBRA É ENTÃO É SEGUIR ADIANTE NÃO EM BUSQUE DE ALGUÉM OU DE ALGO.APENAS SEGUIR AO ENCONTRO DO QUE NÃO CONHEÇO E TALVEZ O OBJETO DA SOMBRA ME ENCANTE OU ME ASSOMBRE.

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