Nenhum tapete de mundo pode calçar a tua porta. É tão selvagem teu ser, com tanta raiva incabida, teu jeito de ver a vida de cima do temporal, que nem teus pés querem chão, que nem o pó que ainda mora por sobre as faltas do agora quer te cobrir por ter medo.
É tão difícil te ver e segurar na minha mão essa vontade do pulo, a tua cara de orgulho varrendo a festa com os olhos. Me ponho quieto de espanto, me oponho ao que quero tanto, porque é demais o que peço, esse vazio de estar perto é como mar no deserto. É do avesso o inverso. É um ateu com seu terço rezando pra não ter fé.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
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