quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

sobre o amor quando fresquinho

Enquanto o vento sopra palavras de conforto para os meus ouvidos, que pela distância da tua voz ficaram tristes, o tempo passa vagaroso, como criança que acorda com preguiça de escola e se demora para sair da cama. Mais vagaroso que o tempo estou eu. Quase vaga-lume. Piscando os olhos na noite que corre devagar, pensando nas saudades do teu corpo, nos recantos dos teus cantos, teus cheiros, teus gostos.
E isso que não passa nem vinte e quatro horas da ausência.

Acho que o coma profundo me espera.
E eu... (des)espero-te

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