Era tarde já. O outrora brigava com o céu pra parecer aurora, de nada adiantava, cores diferentes, mais cinzas que laranjas. Era tarde já. Um calçado de cadarços estragados cruzou o cimento duro em direção a ponta de mato que abrilhantava o jardim de pedrinhas. Ali descalçou-se, virou pé, pisou grama, disfarçou-se de minhoca e sorriu com o mindinho, depois com o dedão, depois outros dedos. Era tarde já, mas algo havia acontecido, noite clara e borboletas anunciando asas a quem dormia: um poeta descalço havia sido plantado.
onde o poeta descalço mora
o som que o poeta descalço faz
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
ao poeta descalço:
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atras do pensamento poeta descalço léo
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ahhh
ResponderExcluirvc escreve muito bem, escreve com o coração na ponta da caneta... do lápis... do teclado... coisa assim ^^ parabéns menino :D
me lembrou o Marcelo, não sei porque osiasopiaps
ResponderExcluirpoeta de brincadeira...
ResponderExcluirassim que é, zé!
teus versos tão mesmo um brinquedinho doce de se degustar.
muitíssimo lisonjeado.
um abraço de saudade!